Dica de games - Just Cause 2

O dica de game de hoje do Mania Info Tecno traz pra vocês Just Cause 2. Pensem num jogão, eu joguei bastante o primeiro Just Cause e também adorei, mas o 2 é algo fora do comum, ótimos gráficos, jogabilidade, explosões, tudo perfeito, ou melhor, quase perfeito, sempre há as falhas, bug e compania... Mas nada que tire o brilho desse jogo, se você quiser download compra-lo nao irá se arrepender não, eu mesmo deixei várias horas o PC ligado logo que foi lançado para "compra-lo". Segue uma análise ótima do Baixaki Jogos para este jogaço...
O primeiro Just Cause não foi muito bem recebido (mas eu em particular adorei) pela maior parte dos jogadores e críticos. Uma proposta arriscada foi apresentada de forma bruta e pouco caprichada, fazendo com que pouca gente mergulhasse fundo nas missões de Rico Rodriguez no belo território conhecido como San Esperito. Um bom trabalho de arte, uma jogabilidade razoável, mas pouca diversão efetiva.
Ainda bem que o pessoal da Avalanche Studios aprendeu a lição e conseguiu refazer a estrutura básica da franquia. Exibindo vídeos e imagens arrepiantes, os desenvolvedores começaram a gerar fortes expectativas tanto em quem já havia experimentado o primeiro game quanto naqueles que apenas procuram por muita ação e flexibilidade no cenário.
Just Cause 2 é um jogo ousado. Muito ousado. Mas é tão acessível que agrada uma ampla gama de jogadores. Ação em terceira pessoa com comandos fáceis e dinâmicos é algo procurado por muitos. Trata-se de uma verdadeira injeção de adrenalina...


Rico Rodriguez está de volta, desta vez sob o comando da agência conhecida como Agency (muito tosco o nome, mas tudo bem). Tom Sheldon, amigo e mentor do personagem principal, desapareceu e é Rico quem deve desvendar o paradeiro do misterioso protagonista. Sheldon está em algum lugar na ilha de Panau, localizada na parte sudeste do continente asiático.
Panau é controlada por um ditador que enfrenta três facções criminosas: Roaches (combatentes "urbanos"), Reapers (seguidores da filosofia de Che Guevara) e Ular Boys (amantes da natureza; repudiam estrangeiros). Para obter informações sobre o destino de Sheldon, Rodriguez deve cumprir várias missões para as facções, causando o caos e recebendo recompensas polpudas em dinheiro.
Além de aumentar a área de influência das facções no mapa com o cumprimento dos objetivos estipulados, o jogador tem a possibilidade de desbloquear muitas armas e veículos. Através de um dispositivo, há a chance de requisitar um determinado item e obtê-lo com o auxílio de um helicóptero controlado por um entregador do mercado negro. De meras pistolas a jatos espetaculares, diversos objetos podem ser comprados e entregues facilmente a Rico.
Esse sistema de entrega pode ser acionado até mesmo durante fortes tiroteios. Pois a munição é bem limitada quando precisa-se destruir grandes objetos. Mas sempre existe a oportunidade de adquirir armas, granadas e veículos durante uma empreitada em territórios hostis.
O gancho utilizado por Rico auxilia a movimentação do herói. Além de fazer com que o combatente vá de um lugar para outro com extrema facilidade, é possível enganchar um objeto a outro para mover um deles.


Quedas formidáveis e manobras alucinantes com veículos também fazem parte da experiência. Falando em veículos, certas missões por tempo exigem que o jogador controle com sabedoria um determinado meio de transporte em um trajeto previamente especificado. 


 Parte boa
Rico Rodriguez, o destemido: Nenhuma parte do cenário é inacessível a Rico Rodriguez. O protagonista é incansável e consegue percorrer todo o mapa em busca do caos. "Pegar uma carona" com o piloto do mercado negro só funciona para áreas já descobertas, mas é divertido explorar o mapa por conta própria.
Ainda bem que o jogo foi bem feito e o progresso de finalização de um determinado território não é perdido com a morte do personagem. Sim, Rodriguez conta com um sistema de regeneração de energia, mas ficar longe do combate para que o agente se recupere não enche a barra indicadora no canto da tela. Apenas os kits médicos são capazes de ajudar o jogador de forma efetiva nos momentos mais conflituosos.
A deslumbrante ilha de Panau: A folhagem da vegetação é o que mais preenche os ambientes tropicais... E é o que mais embeleza o game. As cores vibrantes dos variados objetos e superfícies são essenciais para reforçar a qualidade das texturas e do trabalho de arte em geral. O capricho dos desenvolvedores é visível em vários itens, como a iluminação intensa, o ciclo dia/noite, as chuvas e outros elementos naturais.
Do alto, a visão é ainda mais incrivel ainda. É ótima a sensação de mergulhar vários metros e abrir o paraquedas no último instante. Melhor ainda é, durante o mergulho, contemplar um céu límpido, as montanhas, a floresta, as estradas, as diferentes construções, os rios, o oceano...


Ridiculamente flexível: Variedade é pouco. Quer explorar? Vá explorar. Quer matar? À vontade. Quer sobrevoar toda a ilha em uma aeronave? Sinta-se em casa. O gamer é livre para fazer o que quiser. Até mesmo jogar Rico de uma alta encosta e não abrir o paraquedas. Por mais que existam problemas no sistema de "checkpoints", o jogador não encontra empecilhos para ser destrutivo.
Missões variadas e até mesmo Quick Time Events — os QTEs — diversificam a experiência. Pois é, na hora de desarmar uma bomba, abrir um grande portão ou arremessar o piloto para fora de um helicóptero em movimento, uma sequência de botões desponta na tela, sendo que o gamer deve imitar o que é ilustrado com rapidez.
Atmosfera intensa de caos: O impacto gerado pela destruição de um reservatório de água ou de uma bomba de combustível é um dos melhores exemplos. É um prazer procurar estruturas que podem ser explodidas. E o clima descontraído da ação é incessante.
Vários locais podem ser saqueados e explodidos, desde pequenas vilas a bases fortificadas. Centros mais importantes contam até mesmo com "chefes" que oferecem um nível mais elevado de desafio. Quando as coisas ficam realmente quentes, até mesmo helicópteros aparecem para evitar que o combatente destrua tudo e todos.

Caixa d'agua pegando fogo... Literalmente....
Carros, pessoas, nesse jogo tudo voa...
Jogabilidade boa + ótimos gráficos = diversão garantida: Controles práticos e agilidade na resposta dos comandos entram em sintonia com a exuberância dos visuais e, por isso, agradam. Em certos jogos da mesma geração de Just Cause 2, efetuar grandes travessias rapidamente não é algo interessante, pois revela falhas grotescas nos gráficos. Mas não é o caso de Just Cause 2.
O desempenho é sólido e se mostra eficiente principalmente nos embates mais avassaladores. Por mais que haja quedas de FPS, não há infortúnios em, por exemplo, controlar um helicóptero e dizimar uma base inteira sem misericórdia. As animações de destruição de veículos em movimento mostram que Rico Rodriguez não tem limites.
Sonoramente envolvente: A maior parte dos barulhos conta com uma boa qualidade. Se os sons não fossem bons o suficiente, o impacto gerado no jogador não seria tão interessante no momento de uma explosão de grande porte. De uma perspectiva mais ampla, os sons são satisfatórios.
O que realmente ajuda a enaltecer o clima de ação desenfreada é a trilha sonora bem colocada em certos momentos. Na realidade, o gamer mal percebe que, pouco a pouco, as músicas começam a fazer parte dos pilares da ambientação dinâmica do jogo.

Parte ruim
 
Jogo diversificado, falhas diversificadas: É difícil atingir a perfeição técnica em um game ousado. Vários quilômetros quadrados de território explorável atraem vários tipos de bugs. Para tornar o jogo mais leve, os desenvolvedores tiveram que fazer com que os cadáveres dos inimigos sumissem rapidamente. O mesmo vale para restos de destruição. E, como a utilização do gancho é limitada apenas pela distância, surgem infortúnios na hora de mirar em locais mais obstruídos.
Alguns jogadores podem achar que certos efeitos foram aplicados de uma forma, digamos, "forçada". Talvez os melhores exemplos sejam a aplicação do "ragdoll" na movimentação de corpos e o uso do "blur". É possível presenciar, ainda, fortes oscilações na taxa de quadros por segundo devido a vários fatores, como a quantidade de ações na tela e a profundidade dos ambientes.
Defeitos também nos sons: Por onde começar? De início, é primordial constatar que o trabalho de vozes está longe de ser fiel ao que ocorre em diálogos da vida real. As trocas de palavras entre os personagens não são convincentes, por mais que o sotaque local tente disfarçar as conversações. Barulhos estranhos de certas explosões e bugs que cortam as falas são outros aspectos que mostram a falta de capricho dos desenvolvedores no pilar sonoro do game. Pressa em lançar o game para os ávidos fãs de ação, talvez?
Conteúdos... Repetitivos?: Nem tudo é extremamente diversificado. As cenas de corte podem se tornar maçantes, visto que o estilo dos diálogos é repetitivo. Infelizmente, ocorre o mesmo na estrutura de algumas missões e na disposição de objetos coletáveis nas construções.
São poucos os conteúdos que se repetem, mas eles podem repelir os gamers que não têm tanta paciência na hora de conhecer um jogo de ação tão amplo como este. Ainda bem que há muito a ser feito que diversas pessoas talvez nem notem este aspecto negativo.

Conclusão

Você conta com diferentes armas, veículos, explosivos e centenas de estruturas destrutíveis espalhadas em uma ilha maravilhosa. O que fazer? Encarnar um espírito rebelde, entrar em um helicóptero e sair destruindo tudo sem pensar em objetivos específicos ou causar uma confusão "organizada" na busca pelo desenrolar da linha principal da trama? Em Just Cause 2 prevalece a lliberdade e flexibilidade das ações do jogador. O game satisfaz os sedentos por explosões de várias maneiras. Uma delas assume a forma de pontos de Chaos, que possibilitam o desbloqueio de novas missões para a Agency. Outra é a diversidade das missões, manobras e itens que aparecem no jogo. Ideal para quem quer um sistema de ação descontraído, este jogo é recompensador. Pela "grandeza" com que tudo é retratado, os defeitos são perfeitamente perdoáveis. Parafraseando o impetuoso Wolverine, aqui está uma boa frase para descrever as ações de Rico Rodriguez: ele é o melhor naquilo que faz, o que ele faz não é nada agradável. Um gancho, um paraquedas e muita diversão na hora de buscar o caos.
 Créditos da análise: Baixaki Jogos
Imagens
 Notas
 
Gráficos: 9 - Ótimos gráficos, a Avalanche Studios ta de parabéns
Jogabilidade: 9 - Uma ótima jogabilidade como a grande maioria de games nesse estilo
Sons: 8,5 - Peca em alguns aspectos, principalmente as falas, mas as explosões compensam
Diversão: 9,8 - Queres diversão? Este game é ótimo para isso, faça missões ou simplesmente "taque fogo" em tudo
Nota final: 9,3 - Ótimo game, vale a pena o download a compra.

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1 Coment�rio

Unknown em 11 de novembro de 2017 às 21:33

eu em particular gostei muito do jogo comprei na Steam e não me arrependi